RESENHA
CRÍTICA DO FILME
“A
LIBERDADE É AZUL” DE
KRZYSZTOF
KIESLOWSKI
1. INTRODUÇÃO
SOBRE O FILME
A” Liberdade é Azul”, é a primeira parte da monumental Trilogia das
Cores do mestre polonês Krzysztof Kieslowski, que tem como tema as cores e os
lemas nacionais da França: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ideal da
Revolução Francesa de 1789. Este filme é seguido de: A Igualdade é Branca
e A Fraternidade é Vermelha (1994).
É uma história de amor contada pelo consagrado
diretor polonês, Krzysztof Kieslowski que escreveu o roteiro em parceria com
Agnieszka Holland.
O filme conta a historia de um
famoso compositor de música erudita , Pratice
(Hugues Quester) que foi
convidado a compor um concerto pela Unificação da Europa, concerto este que seria realizado, em doze
cidades diferentes ao mesmo tempo.
A modelo interpretada por Juliette
Binoche perde seu marido e filha em um grave acidente de carro então, ela
decide com isso renunciar sua própria vida. Após uma tentativa sem sucesso, de
suicídio, ela resolve continuar a viver e sem esperar se envolve com uma obra inacabada de seu
marido, que era um músico da primeira elite.
- FICHA
TÉCNICA
Título original: Trois
Couleurs: Bleu
Diretor: Krzysztof
Kieslowski
Elenco:
Juliette Binoche,
Hugues Quester,
Benoit Regent,
Florence Pernel,
Charlotte Very,
Emmanuelle Riva,
Julie Delpy
Gênero: Drama
Duração: 97 min
Ano: 1993
3. CONTEXTO
Durante a viagem para divulgação de
seu trabalho como musico, Pratice perde o controle do seu carro, vindo a sofrer
um grave acidente e acaba falecendo
juntamente com sua filha Anna de cinco
anos, um rapaz muito jovem assiste ao acidente e chama socorro mas o inevitável acaba acontecendo.
Julie sua esposa ainda no hospital
fica sabendo que seu marido e filha não resistiram ao grave acidente vindo a
falecer. Em um ato de estrema revolta pelo ocorrido Julie tenta se suicidar,
mas numa tentativa mal sucedida. Volta para casa se desfaz de tudo que lembra
seu passado, coloca a casa a venda joga fora todas as lembranças da bela
família, sua única recordação foi um mobílie azul, e antes de entregar a casa
se entrega em uma relação carnal com o melhor amigo de seu marido, Olivier (Benoit
Regent), pois o mesmo sempre demonstrou certo desejo por ela.
No dia seguinte certa de suas
decisões se despede do homem e, vai embora para longe de todos, levando apenas o móbile azul como lembrança. Em um apartamento
popular, Julie leva sua vida sem se
importar com o que acontece em seu redor, como se a vida não tivesse mais
sentido para ela.
Indo a casa de repouso visitar sua
mãe percebe que a mesma já não a reconhece mais, se a perda da família já não
fosse suficiente mais esta, e como fuga de seu sofrimento ela procura
aliviar-se em uma piscina nadando até cansar, mas a melodia do concerto que
ajudara seu marido a compor, não saia de sua cabeça.
Reconhecida por Antonie, aquele
jovem que ajudou a socorrer no dia do acidente para devolver um colar que julgou
ser de grande valor sentimental para
Julie, ela fica surpresa em velo e doou o colar
para ele.
No prédio em que mora acaba fazendo amizade
com uma vizinha, é no bordel, onde sua amiga trabalha que fica sabendo que seu
marido tinha uma amante quando sem querer vê uma reportagem na TV sobre ele,
ela a procura e descobre que a amante de seu marido está grávida , e de uma
forma bem inusitada ela retorna a casa e dá de presente para a ex-amante do marido que este grávida.
Julie quando fica sabendo que o
melhor amigo de seu marido vai retoma o trabalho de Pratice, ela tenta fazê-lo
desistir da idéia, mas sem sucesso, então tenta ajudá-lo a terminar pois teria
detalhes que só ela sabia a respeito daquele trabalho, mas ele recusa sua ajuda.
Ela percebendo-se sozinha resolve se
entregar ao amor de Olivier.
4. CONCLUSÃO
É um grande filme de ótimas cenas,
excelente trilha sonora, fotografia. A poesia encanta em cada uma das cenas. As
sensações de dor e sofrimento da atriz é tão autenticas que chega a comover a
quem assiste ao filme. A canção inacabada de Pratice sendo repetida varias,
vezes reflete o estado de espírito da personagem em cena.
A música foi a única coisa que
restou para Julie, e é o que a mantém viva de uma certa forma, é através da cor
azul nas cenas com o móbile e na piscina que a personagens deixa transparecer
toda frieza, dor e sofrimento, onde mais nada importa .
O filme A liberdade é azul ganhou o
leão de Ouro em Veneza como melhor filme e melhor fotografia, tendo Juliette
Binoche como melhor atriz. Binoche ganhou também o Cesar que também foi
concedido nas categorias melhor som e melhor montagem. Teve também três
indicações ao Globo de Ouro; melhor filme estrangeiro, melhor música e melhor
atriz.
5. REFERÊNCIAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trois_couleurs:_Bleu
acesso em 21/05/2012
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